21 novembro 2012

Copa do Mundo com produtos orgânicos e sustentáveis.


Rio de Janeiro se prepara para fazer uma Copa do Mundo com produtos orgânicos e sustentáveis

19/11/2012 - 20h53

Akemi Nitahara

Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um dos legados que a Copa do Mundo de 2014 quer deixar para o estado do Rio é a estruturação da cadeia produtiva de orgânicos, desde o produtor da matéria-prima, passando pela agroindústria e mercados varejistas, chegando à conscientização dos consumidores sobre os benefícios dos produtos sustentáveis e sem agrotóxicos.
O assunto foi discutido hoje (19) no Seminário Brasil Orgânico e Sustentável/Rio de Janeiro - Impactos da Política Nacional de Agroecologia. O presidente da Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos), Alexandre Borges, disse que fazer com que a Copa de 2014 seja a primeira a ter esse viés será um desafio para o setor.
“Todo mundo fala que [o alimento] orgânico é legal, é saudável, mas falta organizar a cadeia produtiva. Nosso problema é estrutural. Temos produtores desistindo e voltando para a prática convencional. Os empreendedores já sofreram muito e perderam dinheiro por causa dos produtores, que são a ponta da cadeia. Também estamos nos reunindo com varejistas, redes regionais, hotéis, para conseguir escoar a produção”, declarou.
Borges adiantou que será lançada quarta-feira (21) a campanha Brasil Orgânico e Sustentável 2014, durante a 8ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que ocorre até domingo (25) na Marina da Glória. De acordo com ele, a campanha vai gerar oportunidades para o crescimento do setor.
“Estamos na fase de articulação, vendo com os ministros se será uma campanha oficial do governo. De prático vamos ter um site e rodadas de negócios que vão tentar unir as pontas, fazer o casamento entre o produtor, a pequena empresa, os restaurante, hotéis, o varejo. A gente vai ganhar visibilidade com a campanha que vai na mídia, vai ter um selo, que será usado por quem cumprir alguns critérios, que ainda serão discutidos”.
O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), Silvio Galvão, compõe o núcleo temático do projeto Brasil Orgânico e Sustentável 2014. Para ele, o Rio tem a responsabilidade de receber bem os turistas que virão para a Copa, mas também de deixar como grande legado o consumo orgânico sustentável e a geração de renda para o produtor.
“O Rio de Janeiro tem como desafio conseguir trazer todos os produtores de forma organizada para participar desse movimento. E, para isso, nós estamos precisando de mais assistência técnica, mais oportunidade de transferência de tecnologia para os produtores rurais”, declarou.
Segundo Galvão, “existem nas prateleiras de diversas empresas de pesquisa agropecuárias dos estados, reunidos por meio do Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa) e da própria Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), toda uma metodologia, uma tecnologia pronta para você controlar a questão do manejo, de capim, de pragas, irrigação, buscando sempre o máximo de produtividade e de produção”, completou.
Apesar da proximidade com os grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações em 2013, ele garante que o estado está preparado para o desafio de incentivar a produção e o consumo de orgânicos.
“A Copa do Mundo é um pretexto. O Rio de Janeiro já tem um trabalho, que merecia estar mais desenvolvido, mas por diferentes razões não está. E a gente está usando a Copa do Mundo para acelerar todo um conjunto de politicas públicas para que dê efetivo resultado positivo para o produtor rural. Não adianta resultado político, o produtor tem que ganhar com isso. 2014 é um desafio, mas nós já temos produtos que podem mostrar todo o nosso potencial”.
De acordo com Galvão, já existem no estado cerca de 300 produtores certificados dentro do processo de comércio justo, agricultura orgânica e certificação de origem, além de mil da agricultura familiar, que já podem participar das rodadas de negócio da Copa das Confederações.
Do lado do consumo final, o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio) informou que existe a demanda por produtos orgânicos e que está criando a primeira diretoria de sustentabilidade no país, dentro dos sindicatos patronais. Em um levantamento rápido, o SindRio identificou pelo menos 30 estabelecimentos que trabalham com orgânico e têm esse viés para atrair clientes.

fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-19/rio-de-janeiro-se-prepara-para-fazer-uma-copa-do-mundo-com-produtos-organicos-e-sustentaveis

11 novembro 2012

Abobora


Minhas aboboras, esperando a hora de ficarem maduras para fazer com carne-seca.








Nome Científico:
Cucurbita maxima Duchesne (moranga); Cucurbita maxima (abóbora)
Nomes Populares:
Abobra, bobra, jerimu, jurumu, jerimum, abóbora-da-quaresma (moranga/Pt.), moranga, mogango, gila ou chila (Pt.), potiron (Fr.), gourd (Ing.)
Nome científico: Cucurbita maxima Duchesne (moranga); Cucurbita maxima (abóbora)
Reino: Plantae
Família: Cucurbitaceae
Gênero: Cucurbita
Valores nutricionais por 100 g da parte comestível (abóbora ou moranga crua)





Calorias 12
Água 95,9 g
Proteína 1,0 g
Gordura 0,1 g
Carboidrato 2,7 g
Fibra 1,7 g
Cinza 0,4 g
Cálcio
Fósforo
Ferro
Potássio
Cobre 0,05 mg
Zinco 0,1 mg
Piridoxina 0,06 mg
Vitamina C –
Niacina B3


Fonte: Taco/Unicamp

De seus usos e derivados
Com as sementes de abóbora é possível fazer farinha para pães e bolos, mas também se pode apreciá-las torradas com sal.
Seus brotos (cambuquira) e folhas podem ser utilizados em sopas e refogados. As flores comestíveis são usualmente consumidas empanadas e fritas, mas também podem ser refogadas com carne ou manteiga ou enriquecer caldos, saladas e omeletes. 
Já a polpa pode ser servida assada, tostada ou cozida em pratos salgados e doces, sendo utilizada em bolos, tortas, pães, saladas, sopas, purês e guisados com carne.
Para selecionar uma abóbora é importante avaliar seu peso e formato. Deve ser pesada e uniforme, bem desenvolvida. Sua casca deve apresentar-se sem brilho, pois este indica que foi colhida muito nova, sendo assim, não amadurecerá totalmente e terá qualidade inferior. Preservada por sua casca, a hortaliça deve ser mantida em local fresco e seco. Após aberta, deve ser consumida no mesmo dia ou conservada em saco plástico sob refrigeração por até dois dias, depois disso começa a deteriorar-se.
No Brasil, é comum o consumo das abóboras cozidas em água ou vapor. O quibebe, por exemplo, prato originário da região sul do país, traz a moranga refogada lentamente em panela tampada, adicionando-se água pouco a pouco a fim de não desmanchá-la durante a cocção. Uma maneira fácil de cozinhar a moranga é pincelá-la com óleo de milho por dentro e por fora e colocá-la de cabeça para baixo no micro-ondas. A casca pode ser aproveitada em farofa, misturada com carne moída e arroz. 
Outra receita muito conhecida no Brasil é o camarão na moranga, prato típico da cultura litorânea que traz camarões descascados mergulhados em creme aveludado, preparado com queijo cremoso e polpa de moranga assada; há também o ensopado de carne-seca com cubos de abóbora, que é servido com pirão de farinha de mandioca ou farofa.
Para o doce de abóbora em calda, usa-se colocar os cubos de abóbora em solução de água e cal virgem. Esse processo permite que, durante o apurar do doce, os cubos permaneçam firmes por fora, sem se desmanchar, mas completamente macios por dentro.
As abóboras de pescoço, como são conhecidas, possuem fiapos; já a moranga e a abóbora japonesa têm polpa compacta, uniforme e lisa. Se cortadas em fatias e depois em tiras bem finas, abóboras cruas podem compor saladas.


fonte:

Embrapa Hortaliças, disponível em: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/serie_documentos.htm
Plants Profile on-line, disponível em: http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=CUMA3


10 novembro 2012

E já está quase tudo limpo...


Depois do vendaval que quebrou as árvores,  trés semanas passadas, está ficando tudo limpo de novo.









08 novembro 2012

Graviola

O pé de graviola está doente , estou tentando descobrir o que está atacando os frutos, eles vão muito bem até um determinado ponto, depois aparece manchas marrom, racha e apodrece. O pior é que o pé está carregadinho , vou fazer um teste com calda bordalesa para ver se consigo controlar,os frutos contaminados serão queimados.



07 novembro 2012

Calda Bordalesa:Utilidades e Preparo.


A Calda Bordalesa é tolerado na agricultura orgânica mais com cuidados para evitar o excesso de cobre no solo (toxidez), algumas 
certificadoras  limitam  a  utilização  do  elemento  em 
3 kg/ha/ano, ou 12 kg de sulfato de cobre com 25% de 
cobre.

Utilidades

A calda bordalesa foi utilizada, pela primeira vez, por volta
de 1882, em Bourdeaux, na França, para controlar o míldio
em videira.
É um insumo utilizado em hortas e pomares orgânicos,
devido a sua eficiência, principalmente em controlar várias
doenças causadas por fungos (míldio, ferrugem, requeima,
pinta preta, cercosporiose, antracnose, manchas foliares,
podridões, entre outras) em diversas culturas, tendo efeito
secundário contra bacterioses. Tem também efeito
repelente contra alguns insetos, tais como: cigarrinha
verde, cochonilhas, trips e pulgões.
O seu uso é permitido na agricultura orgânica porque os
seus componentes, sulfato de cobre e cal, são pouco
tóxicos, além de contribuir para o equilíbrio nutricional das
plantas, fornecendo cálcio e cobre.
Existem formulações prontas do produto no comércio,
porém, pela facilidade de preparo, eficiência e economia,
compensa a sua preparação caseira.

Ingredientes

(Para 10 litros de calda bordalesa a 1%)
Sulfato de cobre        100 gramas 
Cal virgem              100 gramas*
Água                    10 litros
*Observação: se for cal hidratada, utilizar 180 gramas.

Equipamentos Necessários

1 balança com capacidade para 125 gramas.
1 balde plástico com capacidade de 5 litros
1 pá de madeira
1 peneira fina
1 coador de pano (organza ou voal)
1 faca de aço (não inox) ou peagâmetro ou
papel indicador.
1 balde plástico com capacidade de 10 litros

Preparo

Em um balde de plástico, com 5 litros de água, dissolver
100 gramas de sulfato de cobre. A dissolução pode ser
facilitada num pouco de água quente ou se o sulfato for
colocado no dia anterior, num saquinho de pano ralo,
suspenso, bem próximo  à superfície da água.

Noutro balde, com capacidade para 10 litros, “apagar” as
100 gramas de cal virgem, adicionando-lhe
vagarosamente a água, até obter uma pasta pouco
consistente. Obtida esta pasta, continua-se colocando
água, até completar 5 litros do chamado “leite de cal”. Em
seguida, despejar os 5 litros da solução de sulfato de cobre
no balde com “leite de cal”, agitando a mistura com auxilio
de uma pá de madeira.
Neste momento, antes de aplicar o produto na planta, é
necessário fazer o teste da acidez. A calda bordalesa
deverá ser aplicada com pH na faixa de 8 a 9. Quando a
quantidade de cal é insuficiente para saturar o sulfato de
cobre, devido a um baixo teor de óxido de cálcio, a calda
permanecerá ácida e poderá queimar as folhas
pulverizadas.
Para o teste da acidez, pode-se utilizar aparelho
peagâmetro ou papel indicador, porém o teste da faca não
inoxidável é mais prático. Consiste em pingar três gotas
sobre a lâmina da faca (bem limpa), e aguardar três
minutos. Se no local da gota formar uma mancha
avermelhada, é sinal que a calda está ácida. Neste caso
será necessário acrescentar em torno de mais 20 gramas
de cal, para os 10 litros de calda, a fim de corrigir esta
acidez.
Estando a calda com o pH adequado, coar os 10 litros
preparados, em peneira fina e/ou pano ralo, para evitar
entupimento, e abastecer o pulverizador.
Depois de pronta, a calda tem validade por até três dias.
Para melhor aderência da calda na planta pode-se utilizar
espalhantes adesivos naturais, tais como 1 colher de
sopa rasa de açúcar (10 a 15 gramas) ou 1 copo de leite
desnatado (200 ml), para os 10 litros de calda.
É importante que o equipamento pulverizador seja capaz
de propiciar uma distribuição uniforme das gotas sobre a
planta, inclusive na parte inferior das folhas, promovendo
uma boa cobertura da calda bordalesa; desta forma,
sendo mais eficiente na prevenção de doenças.
Dicas: Não aplicar em plantas com flor,em frutas maiores que 2cm .
fonte:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/242170/1/FOL200837.pdf

05 novembro 2012

Milho 4


E os milhos estão crescendo, não vejo a hora de começar a dar espigas,previsão de um mês e meio.

Época de acerola...








 Começou a época de acerola, hoje foi feita a primeira colheita, esse as acerolas estão docinhas e mais graúdas.


03 novembro 2012

Movimento Gota D'água

Bom muitas perguntas, sem respostas,será que vale realmente gastar bilhões para construir uma hidrelétrica que dizem ser energia limpa,e nossas florestas, onde irá parar? Perca 5 minutos de seu tempo e assista esse vídeo, depois pesquise se informe, você ficará bem mais informado e tenho certeza que não irá jogar seu dinheiro no lixo.



Chuvoso...

Hoje o dia amanheceu chuvoso, que pena com tantas coisas para se fazer, o mato está crescendo com força, e tem lenha pela chácara toda das podas ...